Artigos de Opinião


Liberdade de expressão

A Liberdade de expressão, apesar de ser um conceito aplicado a diversos ramos da sua existência, traduz-se numa era, em que as novas gerações a tomam por garantida, ou até mesmo irreversível, algo que não configura a realidade.

No entanto, esta Liberdade não foi sempre constituída como elemento vulgar à escala mundial, e de forma alguma foi uma prioridade em grande parte da História. De certa forma, poderemos ainda referir que a mesma, só atingiu o seu apogeu a 25 de abril de 1974, em Portugal, com o assumir da Revolução dos Cravos. Este é um dos muitos exemplos que demonstram a consistência variável da aceitação da Liberdade de expressão pelo mundo, pois outros casos tantos, obtiveram a mesma em momentos diferentes.

Consequentemente, um exemplo notório do nosso quotidiano, poderão ser os regimes autoritários e repressivos que estão ainda em vigor, tais como, a Coreia do Norte, Arábia Saudita, entre muito outros, nos quais os respetivos governos impõem limites conhecidos ao conceito de Liberdade. 

Dessa forma, e por palavras semelhantes às de George Orwell proferidas na sua época, "Se a Liberdade significa algo, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir". Uma expressão que para além de perspicaz, concebe um significado atual proferido em termos comuns, mediante o seu conteúdo e respetiva definição complexa do conceito aqui a ser entendido. 

 Assim, o caminho para uma Liberdade em que a sua aceitação seja geral, será demorado, uma vez que, diferentes países com culturas dissemelhantes e níveis de desenvolvimento díspares, fundem-se num só elemento universal, em que a tolerância e a recetividade devem coexistir.


Realizado por: Sérgio Carvalho

16 de novembro 2024


Cancro: morte sem cura

Existe uma doença no nosso planeta, que gere 6 em cada 10 mortes das que ocorrem ao longo do tempo. Essa doença chama-se cancro.

Sim, o velho e idoso cancro que já ocorre há milhares de anos. Esta doença, para além de ser uma daquelas que todos os países e maiores empresas de saúde dizem que estão à procura de uma cura, poucos avanços científicos apresenta.

Afirma-se que alguns tipos de cancro, já possuem uma espécie de cura, como por exemplo, o cancro da mama, da próstata, linfoma de Hodgkin, entre muitos outros. Mas na realidade, depende muito da categoria desta doença, que nos estamos a referir, pois qualquer local do nosso corpo pode apresentar este tipo de doença, manifestamente provocada pelo um determinado órgão ou tecido no qual tem origem, de são exemplos, o cancro do pulmão proveniente das células pulmonares. Este fenómeno, pode ainda ocorrer com o tipo de células que são formadas, os carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemias, são exemplos.

Na verdade, quem refere que o cancro da mama tem uma espécie de cura, esquece-se de que existem metástases e tipos de cancro galopante, em que a durabilidade de vida do paciente afetado, é bastante limitada, não se conseguindo chegar nem perto de uma cura nem de se perceber como é que tal se sucedeu, provocando na pessoa que foi alvo de tal doença, sofrimento, dor e insegurança, conjugado com a probabilidade do cancro surgir noutro local do corpo, mesmo depois de várias etapas extremamente penosas, tais como a quimioterapia, radioterapia, e os respetivos químicos de que estes processos possuem na sua génese, de forma a tentar encontrar uma cura, e até mesmo evitar a propagação da própria doença para outros órgãos.

De referir que, nos processos referidos, injetam-se produtos no organismo das pessoas, e utiliza-se radiação, "queimando" zona do cancro no indivíduo, respetivamente.

Mesmo após o processo, a doença pode surgir novamente, o que causa um tremendo desconsolo, o que pode suceder num problema comum nas sociedades, no entanto bastante grave, sendo ele o suicídio. 

Nesta ocasião, a pessoa alvo da tentativa de se curar, desiste de continuar com os tratamentos, o que espelha os cerca de 85% atuais deste indicador. Isto é uma condição inaceitável no mundo que vivemos hoje.

Conseguimos criar centenas de matérias virtuais, como a Internet, videojogos, inteligência artificial, mas não conseguimos descobrir uma cura para o cancro, que é uma das doenças com mais mortes à escala mundial!? Acho que teríamos de nos preocupar primeiro com a segurança e saúde dos cidadãos, uma vez que, os países da União Europeia da ONU, entre outros agentes internacionais, primam os pilares da segurança, paz e saúde das pessoas, sendo que mesmo assim, não nos conseguimos preocupar suficientemente com a saúde, um dos fundamentos principais que estão nas agendas de todos os países.

Para além disto tudo, há muita coisa por detrás de como os tratamentos do cancro são realizados, de como é incerto o relatório da perspectiva de vida de um determinado sujeito, o que leva a que existam "suicídios", muitas vezes insuficientemente geridos, pois no primeiro contacto com um profissional de saúde, é referido diretamente à pessoa que terá apenas cerca de 2 a 3 meses de vida, mesmo sem realização de tratamento prévio.


Realizado por: Carolina Cerqueira

30 de junho 2024